Conscientização do Autismo

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Conscientização do Autismo

 

No ano de 2007 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 02 de abril, como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

Cartões-postais de diversos países foram iluminados com azul (aqui no Brasil o mais famoso foi o Cristo Redentor). A cor azul foi escolhida pelo fato de haver uma média de 4 homens para cada mulher com TEA.

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TEA (transtorno do Espectro do Autismo) é o nome técnico para o autismo. Porém, o autismo não é uma doença, pois doenças podem ser definidas como um caráter debilitante, que causam riscos de morte, degradação física e de órgãos internos.

O autismo é caracterizado por um déficit na comunicação social (desenvolvimento de linguagem, interação social e processos de comunicação) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos).

Sendo assim, o autismo não é uma doença e sim um transtorno mental, em que cada indivíduo pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para poder se adequar ao convívio social, e às atividades acadêmicas.

Claro que devido a maior propensão de gerar doenças, o autismo deve ser considerado como uma questão de saúde pública.

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Existem muitos subtipos do transtorno e por esta razão é usado o termo “espectro”, devido aos diversos níveis de suporte que necessitam.

Há pessoas que apresentam outras doenças e condições associadas (coocorrências), como deficiência intelectual ou epilepsia, outras pessoas são totalmente independentes, levam uma vida comum, porém há pessoas que nem sabem que são autistas, pois nunca passou por um diagnóstico.

A principal causa do autismo é a genética. Alguns estudos indicam que fatores genéticos são os principais responsáveis na determinação das causas (estima-se algo entre 97%  e 99%, sendo 81% hereditário).

Os sinais do autismo podem ser percebidos desde muito cedo (a partir de um ano e meio de idade, por exemplo), o que requer atenção. Pois, quanto antes se iniciar o tratamento, melhor.

Quanto antes iniciarem as intervenções, maiores são as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da pessoa.

O tratamento exige o trabalho de uma equipe interdisciplinar, como psicólogos, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, dentre outros. Havendo a necessidade, em alguns caso, serem tratados com o uso de medicamento.

Os principais sintomas são:

  • Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • Alinhar objetos;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • Não brincar com brinquedos de forma convencional;
  • Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • Não compartilhar seus interesses e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
  • Girar objetos sem uma função aparente;
  • Interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz-de-conta;
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

 

Agora que você já sabe mais sobre a conscientização do autismo, sempre que perceber os sintomas em pessoas próximas, procure ajuda e lembre-se:

Autismo não é uma doença e sim todos os indivíduos podem ser trabalhados, reabilitados e tratados.

Esse foi o segundo artigo escrito pelo nosso Professor de Biologia Lucas Rigolin, acesse o que ele fez sobre o “Dia Mundial da Água”, ficou sensacional!

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